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Zona contra febre aftosa terá 30 km e maior vigilância
A zona de alta vigilância sanitária na fronteira entre Brasil e Paraguai deverá ter 30 km de extensão e reforço nas medidas de combate à febre aftosa. A OIE [Organização Internacional de Epizootias] tem comentado que se faça uma área de 30 km; 15 km para o lado de lá e 15 km do lado de cá. Onde as ações serão uniformizadas, afirmou a secretária Tereza Cristina Côrrea da Costa (da pasta de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo) em entrevista ao jornal Bom Dia MS, da TV Morena.
A secretária, que participou de uma reunião sobre o assunto em Pedro Juan Caballero (Paraguai), aponta que, a partir de junho, a vacinação do rebanho será uniformizada nos dois países. De acordo com ela, a vigilância será aumentada, com ampliação de 11 para 16 barreiras sanitárias ao longo da fronteira e do número de patrulhas móveis, que deverá ser dobrado. Na patrulha, atuam agentes sanitário e a polícia.
Conforme a secretária, ainda falta decidir o que será feito com os animais transportados de forma irregular. O Estado ficará com os animais, que poderão ser abatidos ou leiloados. Ela enfatiza que a fronteira deve ser cuidada dos dois lados. Não é possível que se gaste essa quantidade de dinheiro e não consigamos ficar livres da aftosa, essa espada que temos sobre nossa cabeça, salienta. Mato Grosso do Sul busca obter o título de área livre de febre aftosa com vacinação. Segundo a secretária, em agosto uma missão da OIE visita o Estado.