Geral
UFGD: em 14 dias, Cassilândia registrou aumento de 91% dos casos de coronavírus
O acadêmico cassilandense Antonio Idêrlian Pereira de Sousa e Idaiani Pereira de Souza estão à frente do projeto.
No dia 07 de junho de 2020, publicamos os mapas gerados na pesquisa de diagnóstico das populações com comorbidades consideradas grupos de risco ao COVID-19 (Coronavírus). Dentre as comorbidades mapeadas, nos atemos a população com hipertensão e/ou diabetes e população idosa com hipertensão e/ou diabetes.
Dos 21.939 habitantes (estimativa do IBGE 2019 ), 3.307 pessoas (levantamento do projeto) possuem hipertensão ou diabetes, ou as duas patologias. Sabendo que pessoas com idade acima de 60 anos e/ou pessoas que possuem alguma dessas comorbidades fazem parte do grupo de risco ao novo coronavírus (COVID-19).
Dentre as principais observações, notamos que os grupos mapeados se concentram principalmente no Centro, Vila Izanópolis, Jardim Laranjeiras, Vila Pernambuco e Jardim Campo Grande.
DESCRIÇÃO E ANÁLISE
O primeiro mapa produzido apresenta a distribuição espacial da população hipertensa de Cassilândia, a escala de cores em vermelho representa a distribuição percentual da população total com aquela comorbidade por bairro. O mapa foi sobreposto por um gráfico que indica a variação por classes da faixa-etária do público mapeado.
O Centro da cidade possuí o maior percentual de pessoas com hipertensão 28% (se tratando do público total com está comorbidade), a Vila Pernambuco possuí o segundo maior percentual de pessoas, a Vila Izanópolis possuí o terceiro maior percentual com 20%.
Ao compararmos com os gráficos percebemos que com exceção do Centro, a Vila Pernambuco e a Vila Izanópolis possuem mais pessoas com essa comorbidade, com a faixa-etária de até 59 anos e 60-69 anos.
MAPA 1 – DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO COM HIPERTENSÃO, DA CIDADE DE CASSILÂNDIA-MS.
A nota técnica emitida por pesquisadores da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD, Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS aponta um aumento no rítimo da disseminação dos casos de COVID-19 em apenas 14 dias, segundo o relatório Cassilândia apresentou 91% de aumento no número de casos.
Ao considerar esse aumento substâncial no número de casos e a infraestrutura em saúde da microrregião de Paranaíba, assim como, a partir de indicadores de morbidade, mortalidade e indicador composto de morbimortalidade, foi emitido alerta para os municípiso da região, em especial Aparecida do Taboado (alerta nível 4 – Permição de apeanas deslocamentos excênciais) e Cassilândia (alerta nível 3 – Restrição de mobilidade).
A partir dos apontamentoss na escala regional, os pesquisadores reforçam a necessidade de investimentos e esforços municipais na ficalização eficaz em relação as restrições de mobilidade da população.
CONSIDERAÇÕES
O relatório corrobora os dados apresentados anteriormente, uma vez com a análsie regional é possível notar o déficit em infraestrutura de serviço de saúde capaz de atender minimamente ao excedente do número de pessoas infectadas.
A análise local da distribuição espacial dos casos permite olhar a cidade mais pontualmente, proporciona a tomada de decisão nos locais com maior incidência a fim de rastrear, isolar e tratar, contudo, nesse momento é necessário a adoção de medidas mais energéticas frente a diminuição da proliferação e com isso a contenção do crescimento no número de infectados. Sendo necessário a adoção de medidas de restrição de mobilidade.
REFERÊNCIAS
NOTA TÉCNICA: Índice de morbimortalidade municipal por covid-19 aumenta nos quatro municípios da microrregião de saúde de Paranaíba elevando os níveis de alerta em dois desses municípios entre a 32ª e a 34ª semanas.