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Polícia Civil cria força-tarefa para apurar execuções em Campo Grande

Três crimes, em que vítimas foram mortas com armas de grosso calibre, devem ser apurados por delegacias especializadas da cidade.

Por G1MS  em 30 de outubro de 2018 - 15:00

A Polícia Civil criou uma força-tarefa, com delegacias especializadas, para apurar as execuções ocorridas nos últimos quatro meses, em Campo Grande.

Policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), além da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco) e Delegacia Especializada em Repressão à Homicídios (DEH) vão atuar nos inquéritos.

Há quatro dias, Orlando da Silva Fernandes, de 41 anos, foi executado com tiros de fuzil, em frente a uma barbearia, no Jardim Autonomista. Ele atuou como segurança do narcotraficante Jorge Rafaat, morto na fronteira do Paraguai em 2016.

Orlando foi atingido na cabeça quando estava indo em direção ao carro dele. A polícia encontrou pelo menos 40 capsulas de bala no local do crime. Na carteira da vítima foram encontrados um cheque no valor de R$ 240 mil e R$ 1,2 mil em dinheiro.

Dias antes, em 18 de outubro, o empresário Marcel Costa Hernandes Colombo, de 31 anos, foi morto com uma pistola 9 milímetros, no início da madrugada, em um bar na avenida Fernando Correa da Costa, a polícia conseguiu novas imagens dos suspeitos e constatou que eles tinham carro de apoio.

Já em junho deste ano, Ilson Martins de Figueiredo foi morto na na avenida Guaicurus, Jardim Itamaracá. A vítima foi perseguida por atiradores e atingido, quando perdeu o controle da direção, derrubou uma placa de sinalização, parte de um muro e parou. Ele estava sozinho no carro.

Conforme o relato das testemunhas à polícia, quando o carro da vítima parou, suspeitos desceram do automóvel onde estavam, foram até o homem e deram mais tiros. O corpo do homem ficou no carro. Na porta do veículo ficaram marcas de tiros e no asfalto projéteis. Até o momento, ninguém foi preso.