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MS não enfrenta risco de desabastecimento de combustível
Há quatro dias o tráfego de trens que transportam combustível e minérios entre São Paulo e Mato Grosso do Sul - está suspenso em decorrência das fortes chuvas que destruíram 30 metros de trilhos no trecho entre Promissão e Penápolis, no interior paulista. Segundo o gerente de logística da distribuidora Ipiranga, Luiz Ferraz Fernandes, todos os meses, 22 milhões de litros de combustível são enviados para o Estado através da linha férrea, no entanto, ele descarta qualquer possibilidade de desabastecimento. Para não comprometer o abastecimento, o transporte do combustível está sendo feito por caminhões tanques, explica o gerente. São necessários dois caminhões para compensar a capacidade de armazenamento de um vagão tanque, que é de 60 m³. O transporte de combustível através dos trens é mais barato, mas todos os encargos do transporte rodoviário serão pagos pela distribuidora, sem nenhum repasse para o consumidor, salienta Luiz Fernandes. O transporte pela rodovia também foi a solução adotada pela BR Distribuidora. De acordo com informações da assessoria de imprensa, os 26 milhões de litros de combustível que vinham através do trem estão sendo transportado por caminhões tanques, o que elimina o risco de desabastecimento. Também conforme a assessoria, a Novoeste, empresa responsável pelos trens, não informou quando a ferrovia será consertada, porém a Brasil Ferrovias ofereceu um caminho alternativo: o combustível seria levado de trem, de Paulínia a Bauru, e de lá seguiria por caminhão até Campo Grande.
Segundo a assessoria da Novoeste, todas as medidas para a reconstrução dos trilhos estão sendo tomadas, mas ainda não existe previsão de quando o tráfego será normalizado.