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Mortalidade pós-neonatal ainda é alta no Nordeste

Por Rafael Gasparotto / ABr  em 17 de abril de 2004 - 09:23

Apesar dos grandes avanços na área de saúde da última década, o Nordeste registra na PNAD 2002 mais do que o dobro de taxa de mortalidade pós-neonatal em relação ao centro–sul do país. O indicador revela a permanência da desigualdade regional, inclusive na oferta de serviços básicos de saúde e saneamento (principalmente esgotamento sanitário).

As taxas de mortalidade de nascidos com menos de seis dias, que passaram a ser predominantes no Nordeste, também se mostraram extremamente altas. Segundo o IBGE, as taxas refletem as condições nutricionais precárias das mães, aliadas à inadequada assistencia pré-natal, situação do parto e assistência ao recém-nascido.