Geral
Libertadores: Palmeiras foi derrotado na melhor de três
Em 1968, Palmeiras e Náutico, do Recife, foram os representantes do Brasil na Taça Libertadores da América. O Náutico foi eliminado na última partida da primeira fase, contra o Deportivo Português, da Venezuela, por ter escalado um jogador de maneira irregular.
O Palmeiras, como acontecera em 1961, chegou à final, mas novamente ficou com o vice-campeonato. Da primeira vez, o time paulista perdeu o título para o Peñarol. Em 1968, o título ficou com o Club Estudiantes de La Plata, da Argentina, que no último dia 20 de junho completou o seu centenário de fundação. A decisão daquele ano, foi disputada em três partidas.
No primeiro jogo, em La Plata, na Argentina, o Estudiantes venceu por 2 a 1. O Palmeiras saiu na frente com um gol de Servílio, mas Verón e Flores viraram o jogo para o Estudiantes.
O Palmeiras venceu a segunda partida, no Pacaembu, por 3 a 1, com dois gols de Tupãzinho e um de Rinaldo - Verón descontou para o Estudiantes - e levou a decisão da Libertadores para, como mandava o regulamento, ser disputada em estádio de país neutro. O terceiro jogo foi então no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.
A grande final da Taça Libertadores da América foi realizada no dia 16 de maio de 1968. O Estudiantes foi campeão com uma vitória de 2 a 0, gols de Ribaudo e Verón. Os palmeirenses reclamaram muito de um pênalti a seu favor, não assinalado, e do segundo gol de Verón, feito em claro impedimento.
O atacante Juan Ramón Verón, que acabou marcando gols nos três jogos, é pai do meio-campo Verón, da seleção Argentina e jogador do Internazionale de Milão. No time do Estudiantes jogava também Carlos Billardo, que viria a ser o treinador da Argentina campeã do mundo em 1986.
O atacante Tupãzinho, do Palmeiras, foi o artilheiro da Libertadores da América de 1968 com 11 gols.
02.05.1968 - Estudiantes 2 x 1 Palmeiras
Local: Estádio La Plata, La Plata (Argentina).
Árbitro: Estebán Marino (Uruguai).
Gols: Servílio aos 29, Verón aos 83, Flores aos 87.
Estudiantes: Poletti, Fucceneco, Spadaro, Madero, Malbernat, Pachamé, Carlos Bilardo, Flores, Ribaudo (Lavezzi), Conigliaro, Verón.
Palmeiras: Waldir, Geraldo Escalera, Baldochi, Osmar e Ferrari, Dudu e Ademir da Guia: Suingue, Tupãzinho, Servílio e Rinaldo. Técnico: Alfredo González.
07.05.1968 - Palmeiras 3 x 1 Estudiantes
Local: Estádio do Pacaembu - São Paulo (Brasil).
Árbitro: Domingo Massaro (Chile).
Gols: Tupãzinho aos 6, Rinaldo aos 11, Tupãzinho aos 42, Verón aos 72.
Palmeiras: Waldir, Geraldo Escalera, Baldochi, Osmar e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Suingue, Servílio (China), Tupãzinho e Rinaldo. Técnico: Alfredo González.
Estudiantes: Poletti, Spadaro, Madero, Fucceneco, Pachamé, Malbernat, Carlos Bilardo, Ribaudo, Flores (Togneri), Conigliaro, Verón.
16.05.1968 - Estudiantes 2 x 0 Palmeiras
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai).
Árbitro: César Orozco (Peru).
Gols: Ribaudo aos 13, Verón aos 82.
Estudiantes: Poletti, Aguirre Suárez, Madero, Malbernat, Pachamé, Medina, Carlos Bilardo, Flores, Ribaudo, Conigliaro, Verón.
Palmeiras: Waldir, Escalera, Baldochi, Osmar e Ferrari, Dudu e Ademir da Guia; Suingue, Tupãzinho, Servílio (China) e Rinaldo. Técnico: Alfredo González.