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Fornecimento do gás hoje esteve normal, diz MS Gás
O fornecimento do gás boliviano se manteve normalizado ao Mato Grosso do Sul e ao Brasil hoje, quando completa um dia que o governo de Evo Morales anunciou a nacionalização dos hidrocarbonetos. Para Três Lagoas estavam sendo destinados no final da manhã 933mil metros cúbicos e para Campo Grande eram 822 mil. São números que oscilam ao longo do dia.
O presidente da MS Gás, Maurício Arruda, obteve as informações com a TBG, a empresa responsável pelo transporte do gás natural ao Brasil, incluindo outros estados, como Paraná e São Paulo. Segundo ele, o País recebeu hoje em média 25 milhões de metros cúbicos.
Arruda disse que não tinha como comentar sobre preços e as relações com a Bolívia, uma vez que ainda é recente a decisão boliviana e está sendo tratada na esfera de estado, ou seja, pelo governo brasileiro.
Ele viu com preocupação, mas citou que o cenário já apontava para mudanças, lembrando que a lei dos hidrocarbonetos foi aprovada no ano passado, tendo agora sido regulamentada pelo governo boliviano. É uma pena como isso está acontecendo, disse sobre a decisão unilateral, de quebra de contrato.
Segundo ele, sendo garantido o fornecimento do gás natural pelo país vizinho, não haverá impacto. Em Campo Grande, a térmica William Arjona, uma indústria, oito postos de combustíveis, prédios residenciais, as caldeiras dos Hospitais Universitário e regional e algumas empresas utilizam o gás. Em Três Lagoas, tem a usina termelétrica, dois postos e três indústrias compradoras do gás. Hoje, ainda não houve procura na MS Gás de informações sobre o fornecimento.
Segundo Arruda, o Estado recebe cerca de R$ 30 milhões em ICMS referente à entrada do gás no País. Cedo o governador Zeca do PT tinha falado em cerca de R$ 20 milhões.
Esta tarde, o governo boliviano informou que vai manter o fornecimento e o preço ao Brasil e Argentina. Há ainda outros compradores, em países europeus.