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Com nova variante do coronavírus em circulação em MS, Saúde pede mais rigor

Informação foi anunciada durante reunião com prefeitos em Campo Grande

Por Midiamax  em 08 de março de 2021 - 17:00

Com nova variante do coronavírus em circulação em MS, Saúde pede mais rigor

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) pediu aos prefeitos de cidades do Mato Grosso do Sul que aumentem o rigor na fiscalização do cumprimento de medidas de biossegurança, pois com a nova variante em circulação no Estado, o número de casos estão aumentando significativamente. As informações foram anunciadas durante reunião da SES com prefeitos de MS, na sede da Assomasul (Associação dos Municípios de MS), que contou com a presença do infectologista Júlio Croda e da secretária adjunta da saúde, Christinne Maymone.

Nesta segunda-feira (08), MS atingiu o maior número de internados desde o início da pandemia. São 724 pessoas hospitalizadas e as duas maiores regiões do Estado, de Campo Grande e Dourados, atingiram 100% de ocupação de leitos UTI (Unidades de Terapia Intensiva).

Croda alertou da necessidade dos prefeitos aumentarem os cuidados, principalmente, devido à dificuldade no acesso às vacinas. “Mesmo que os consórcios que estão se formando adquiram vacinas, elas só estarão disponíveis a partir de abril, na melhor das hipóteses. Março ainda será um mês muito crítico. Então, temos que estar preparados equilibrando economia e saúde”, pontuou.

Na ocasião, Christinne Maymone destacou os recursos da SES para monitoramento da Covid-19 em MS como o Proseguir – programa que classifica risco de contaminação nas cidades e recomenda medidas restritivas. Ela também destacou a importância do diagnóstico precoce do teste ‘padrão ouro’ do tipo RT-PCR. “Precisamos fazer esses exames precocemente para identificar os casos positivos e promover o isolamento e rastreio, evitando, assim, aumento na taxa de infecção, já que a nova variante é 2 vezes mais contagiosa”, explicou.

A secretária pontuou que os municípios mais isolados receberão kits com testes de antígenos, que são teste de Covid-19 que identificam a formação dos anticorpos, ou seja, podem ser utilizados em pacientes com menos de 8 dias de sintomas. Isso porque essas regiões não têm motoristas para levar exames RT-PCR para o Lacen (Laboratório Central de Análises), em Campo Grande.