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Assembléia não terá menos dinheiro, diz Puccinelli
O governador eleito André Puccinelli (PMDB) descartou que a Assembléia receba a partir do próximo ano menos dinheiro do que vem recebendo atualmente.
Não haverá cortes nominais, disse ele, ao tratar do tema. Durante a campanha eleitoral, o então candidato disse que pretendia negociar uma redução dos atuais R$ 12 milhões mensais para R$ 8 milhões. Pelas contas feitas na campanha, a medida poderia gerar uma economia de R$ 196 milhões ao longo dos próximos 4 anos.
Hoje, Puccinelli voltou a afirmar que negociará uma redução dos repasses, mas em termos que já vêm sendo defendidos pelo presidente da Assembléia Londres Machado: a redução do duodécimo da Assembléia acontecerá através do percentual que hoje é de 4,48% da receita corrente líquida e isso estaria condicionado ao aumento na arrecadação.
Minutos antes do início do ato de anúncio da equipe de transição, ao chegar à Assomasul (Associação dos Municípios de MS), Londres Machado voltou a afirmar que o debate da redução do duodécimo terá de ser tratado pela próxima mesa.
É uma discussão válida para a próxima mesa, pode haver redução de percentual se houver aumento da arrecadação, disse Londres.
Antigos adversários na região de Fátima do Sul, onde Londres mantém sua base eleitoral e Puccinelli iniciou a carreira política, os dois parecem ter deixado para trás a animosidade política do passado. Quando o ato na Assomasul chegou ao fim, Puccinelli deu carona, em seu Uno vermelho, a Londres até a Assembléia Legislativa.