Artigo - Cassilândia: de "sorriso", para "só rindo"

A primeira coisa que se pode fazer quando não se concorda com o rumo de alguma coisa é não concordar. E não concordo com o que (não) está acontecendo em Cassilândia. A cidade – supostamente – “sorriso” parece mais “cidade só rindo”.

Pode parecer puro reclamacionismo, mas reclamar ainda é pouco pra uma cidade que absurdamente tem uma Secretaria de Turismo, mas não tem nem asfalto decente para os “turistas” andarem. Aliás, não há nem estrada para entrar ou sair da cidade.

Se existe algo para turista ver, é a peculiaridade municipal de não se cuidar do patrimônio público: de se juntar entulhos e ferro-velho nas calçadas e nas ruas, de se montar e expor móveis nas calçadas; de carregar e descarregar materiais diversos a qualquer hora e lugar; de se arrancar postes para colocar toldos e fazer da calçada quintal.

Cassilândia ainda deve atrair pela sua belíssima sujeira urbana. Ou mais ainda pela falta de escoamento pluvial e desiluminação pública. Quem sabe encanta pelo fato de que tudo isso acontece como se não estivesse acontecendo.

Onde não há governo, quem tem governo é rei. Com isso eu concordo em concordar. E por falar em turismo, se um dia for fazer, sugiro fazê-lo fora daqui.


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