Geral
A égua da abertura da novela Paraíso, vai a leilão
Este inverno promete ser bem quente para os amantes dos leilões. Tudo porque será leiloado o animal mais cobiçado do momento. A égua branca da abertura da novela Paraíso, da TV Globo, vai ser vendida em um leilão no dia 10 de julho, na 44ª Expoagro, em Cuiabá. Chamada carinhosamente de 'Herança', a égua é originária da raça pantaneira, tem quatro anos e vive em sua fazenda de origem, a Fazenda Promissão, no município de Poconé. A Fazenda funciona também como um criatório de cavalos pantaneiros há mais de cinco anos.
Lá são realizadas várias técnicas artificiais para reprodução dos equinos. É uma maneira de multiplicar animais superiores, ou seja, aqueles que mais se destacam em suas qualidades e habilidades, comenta Paulo Moura, proprietário da Fazenda e dono do animal mais famoso daquelas paragens.
De acordo com ele, esses processos realizados em laboratório têm um domínio absoluto por parte da medicina veterinária, mas garante que o custo é altíssimo, podendo chegar a quase R$ 5 mil por embrião. A égua Herança também passou por um desses processos e hoje se encontra em fase de coleta de embriões.
A Fazenda é assistida de perto pelo médico veterinário Vitor Hugo Moura, filho do proprietário. É ele o grande responsável pelos cuidados pessoais da nossa estrela global". Segundo Paulo Moura, durante as gravações a égua ficou 15 dias fora da fazenda, período em que esteve gravando a abertura da novela. Porém estava sob um seguro de R$ 80 mil e sempre seguida de perto por um peão de confiança.
No leilão, o fazendeiro, que carrega a tiracolo um DVD com as imagens da abertura da novela, espera conseguir em torno de R$ 100 mil. Não tivesse a fama que tem, diz ele, Herança valeria cerca de R$ 40 mil. "Por suas qualidades, ela já valeria mais do que as outras, e agora que ficou famosa então..."
Para os interessados em conhecer de perto essa beleza regional, a fazenda está aberta ao público. Vale ressaltar que eles já recebem visitas de estudantes universitários e de crianças da região.
por Heloíse Félix